quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Uma solteira no arquivo confidencial

Há vários programas de televisão que gosto, nas existem aqueles que eu gostaria de participar, um deles é o Domingão do Faustão, na verdade seria apenas uma participação especial, já que sou uma pessoa importante, talvez uma professora de destaque, ou um de meus livros teria batido recorde de vendas nunca antes visto na historia do Brasil, ao ponto de se tornar um filme Hollywoodiano, e por isso ele me chama para participar do Quadro Arquivo Confidencial, para contar ao público brasileiro a historia de mais uma brasileira que deu certo. Quando ele me chama o público se levanta e aplaude e eu timidamente entro para o palco, com um vestido bonito, sandálias de salto alto pra me dar mais porte, e um sorriso tímido no rosto.

Ele me cumprimenta.Pergunta como me sinto tento esse sucesso todo, e se algum dia eu imaginava que passaria por isso, respondo com um fingido ar de quem não está acreditando em tudo aquilo, que estou até meio espantada com tudo o que está acontecendo.

Mal sabe ele que na verdade eu sempre desejei e imaginei isso acontecendo, que já até falei varias e varias vezes para minhas amigas mais chegadas que um dia isso aconteceria, e que no mínimo não era pra elas contarem nenhuma bobeira que fiz, nem mesmo que sobre esse desejo.

Inúmeros amigos seriam entrevistados, dentre eles, Robert Pattisson, que esbarrou em mim um dia em um aeroporto em Nova Iorque, e simplesmente não resistiu ao meu charme graça e inglês perfeito, se tornando meu amigo do tipo de fé e irmão camarada como diria Roberto Carlos, em um português com cara de espanhol, falaria que depois da mana lá que ele namora, e da mãe dele, não existe nenhuma outra pessoa no mundo que ele goste tanto. Ai nessa hora o Faustão diria o louco meu e todos se alegrariam comigo.

 Meus amigos e amigas de infância seriam super legais, falariam sobre como eu sou brincalhona e esperta, mas um pouco medrosa, uma delas Silvia mais conhecida por mim como Silvinha falaria de nossas idas a creche onde meu pai trabalhava, do fusca verde dele que cabia exatamente sete pessoas, e do Beato Salú, que simplesmente era para mim a mesma pessoa que morava no terceiro andar do prédio onde morávamos porque a semelhança não era mera coincidência.

 Meus professores diriam que eu era no mínimo uma excelente aluna, mas muito faladeira, tanto era, que eles tinham uma certa dificuldade em me trocar de lugar, devido ao medo de eu corromper alguém, um deles o professor Carlos contaria que me tirou inúmeras vezes da sala por conta disso, mas que nem mesmo isso o fato de falar demais, fez com que eu deixasse de viver o que eu estava destinada a viver: a glória.

E meus familiares? Ah esses nem fale, eles fariam até mesmo o próprio Faustão chorar de tão emocionado que seriam os depoimentos, principalmente os de Ana Beatriz minha sobrinha, que iria cantar a música que fiz especialmente pra ela: “dorme pretinha da titiazinha a titia ama pra caramba”, seria só emoção.

Mas ai chegaria a hora de falar sobre os amores que tive, e essa lista cairia drasticamente. Proporcionalmente. Sabe quando você vê em alguns jornais as pesquisas sobre candidatos a um determinado cargo? “fulano de tal no dia tal do mês tal estava com 45% dos da intenção de votos, já sicrano não está tão atrás, já que tem 44% das intenções de votos, mas Vanessa Belo? (nessa hora o ancora ficaria meio constrangido) essa NÍNGUÉM realmente quis ao longo dos anos, sua intenção de voto, não passou desde que nossa pesquisa começou no ano passado de 1% das intenções de votos, é lastimável eu sei ( a âncora seria até solicito comigo) mas REALMENTE essa NUNCA  chegará lá! (será que eles podem dar sua opinião assim tão na cara?)”.

Primeiramente viria o irmão da minha amiga já citada aqui Silvia, que diria de maneira um tanto quanto tímida, já que ele só passou nessa fila no céu antes de nascer, que apesar de eu ser legalzinha não era do tipo dele, que por isso não rolou, mas que ele tem saudades daquele tempo em que eu ficava suspirando por ele.

Teríamos também, a entrevista de Fernando que contaria que ficamos dos nossos sete aos nossos vinte anos, mas que com uma mãe dominadora que eu tinha não foi possível embarcar nessa empreitada. Mas antes, ele contaria sobre a vez em que ele foi até a cidade de Conselheiro Lafaiete que fica à uma hora de Caranaíba, cidade de meus pais e dele, só pra ficar comigo! Vários ahs e ohs sairiam da boca da plateia e alguns, principalmente mulheres, deixariam cair uma pequena lágrima quando ele com um ar emocionado, diria que mesmo assim, eu sou a mulher da vida dele, apesar de ser casado e com filhos, se lembraria de uma música que tem tudo a ver com o momento de fulano e beltrano “estou casando, mas o grande amor da minha vida é vocccccêêêê”, mandaria um enorme beijo, um pra mim, e outro pra minha mãe, porque ele é do tipo que parte a amante, mas não perde a piada, e teríamos uma pausa para os intervalos para que eu me recomponha de tamanho sofrimento, sim, porque a essa altura do campeonato todos sabem que de glamorosa minha vida não tem nada, que na verdade, eu sou uma SEM HOMEM, e isso pra alguns e pior do que ter lepra.
 Mas o pior ainda estava por vir... te conto nas cenas do próximo capitulo 
bjos e queijos

Lendo nas férias - Crepusculo - Graphic Novel I e II


Outro livro adicionado ao meu acervo, cara eu simplesmente ADOREI as imagens em estilo mangá feitas pela coreana Young Kim.. sou suspeita pra falar desse tipo de ARTE pois sou fã mesmo (quem me conhece sabe) então eu acho que vale a pena ler da uma olhada:




Bom devorei os livros em pouco tempo, mas ele está aqui na minha estante e será com certeza uma leitura constante! Foi bom ver que a maneira que eu imaginava os personagens e cenários eram quase iguais ao da Stephene Meyer a autora do livro.. e ver Edward e Bela com outra cara (nada contra os atores que fazem o filme).. muito legal!
Será bem legal deixar os preconceitos de lado e ler..
bjos

Lendo nas férias - O noivo da minha melhor amiga

Oi...

Nessas férias eu tive o prazer de selecionar alguns livros que desejo ler.. esse é um deles.. tudo isso porq AMEI O FILME.. não me importo om alguns comentarios de que ele não étão bom assim, que os personagens são fracos e etc.. para mim o filme foi ótimo e me deixou com uma vontade louca de ler o livro que ja foi até comprado ( aguardando chegar em casa).
É a historia de Rachel, uma garota que faz uma escolha dificil: escolher entre o amor de sua ou a amizade de uma vida... já que está apaixonada pelo noivo de sua melhor amiga, que supostamente parece que tb está apaixonado por ela!
pra quem já viu (ou vai ver).. com certeza se deparou (ou vai se deparar) com algum tipo de deja vu- eu mesma tive vários ao longo do filme- aquela sensação de que vcjá passou por isso, como: não saber ao certo o que fazer, achar que a pessoa que vc gosta não te ve de outra forma a não ser a de amiga.. que existe alguns homens que sinceramente não saibem o que querem de vida (os famosos bundões rs) e vc como a "parte fragil" da situação não sabe se se joga na situação ou se deixa que outra pessoa o faça.. o que acontece já que a amiga Darcy se joga totalmente na situação e fisga o cara ( coincidência com a vida real é mero acaso rs).
Bom.. não conto mais senão perde a graça rsrs, mas acho que é uma boa pedida pra leitura ou pra ver..
Fica a dica.

Bjos

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Uma de muitas aventuras no metrô de São Paulo



Sempre achei que noite foi feita pra dormir, portanto vc só me verá fora de casa depois das 10hs somente se for REALMENTE necessário, não saio nem mesmo por um decreto federal, nem mesmo se próprio Lula bater em minha porta e mandar.. sou assim desde de criança, e acho de verdade que não vou mudar ( a sindrome de Gabriela).
Mas não é q assim como tudo na vida, abri uma exceção,(que sempre acontece de maneira exporática pro povo não se acostumar, fora q vamos combinar, com esse frio que está fazendo, só loco pra querer sair de casa, mas.. tem loco pra td),então decidi dar uma colher de chá e dar o ar da minha graça morena ao sair com minhas amigas pra assitir a uma peça...
Quem mandou eu fazer isso?
Primeiro tive que sair de casa super cedo porq tive uma entrevista de emprego(isso vale um outro post), as 17h na Lapa, que me fez sair de casa as 15h30, o que eu achei uma puta sacanegm porq nem deu tempo de comer de maneira satisfatoria o que me faria ter fome mais tarde.. mas até ai td bem eu sabia que nada que uma coxinha não resolvesse...
Segundo depois de fazer um teste daqueles na dita entrevista, sai de local duas horas antes do combinado com minhas amigas, ou seja, sai de lá as 18h30 e o encontro seria as 20h30.. estava com fome, frio, meio perdida naquela Lapa que é a visão do inferno, mas aguentei firme e forte, tal como uma rocha. Em minha mente eu pensava bravamente "sou brasileira e não desisto nunca","minha cama me espera daqui a pouco" , "Se aguentei até agora o que são mais 4 horas? nada"!, "onde será que tem um lugar que tenha coxinha a 1 real? será que ainda existe?... td esta pela hora da morte" etc.
Bom nem preciso contar o resto, o que importa é que eu resisti, graças a minha sagacia em achar um lugar e ao meu cartão de crédito que pagou por minha fome, mas que infelizmente não pagou pela dor nas pernas que eu fiquei depois, por ficar 1 hora procurando o que comer, e mais uma, esperando minhas amigas em pé no metrô.
A peça foi otema, ri pra caramba, ver a Denise Fraga ao vivo foi uma experiencia marcante, mas não tanto qto a que eu passaria mais tarde na volta pra casa...sai da peça as 23h30 isso mesmo eu disse 23h30, ou seja, tinha 30 min pra entrar no metro que me levaria sã e salva pra casa.
Foi ai que a coisa desandou...
O onibus passou no ponto pra nos levar ao metrõ as 23h45, chegou as 23h55 mais 5 min pra subir escada,estava na estação da Barra Funda 00h00. Uhhuuu pensei comigo graças a Deus até aqui td bem... ledo engano..
Tive a infeliz ideia de ligar pra minha irmã e perguntar qual era o horario do ultimo trem que saia da Luz rumo a minha casa em Itaquera, ela logo me informou que ele saia as 00h15...pensei sabiamente que não daria tempo de ir até a luz, mas daria tempo de ir até o bras onde eu faria baldeação e poderia pega-lo... outro ledo engano..
Ao chegar na estação Bras dei adeus a minhas amigas e parti rumo a minha aventura metrolesca... corri feito ladrão fugindo de policia, mas vi que se fosse um, com certeza viveria presa porq não tenho tanto folego, perna, e sai lá mais o que, simplismente não deu.. os manos passavam por mim me incentivando com um "vai garota", "isso estamos quase lá" mas nem assim não deu... no meio do camiho meus bofes, cabras,e bezerros ja estavam pra fora.
Perdi o trem.. nem mesmo era o das 11 como diria a musica, mas perdi...e olha q nem moro em Jaçanã...
O pior é que tive que voltar td de novo.. novamente palavras de incentivo vieram até mim através de uma garota que estava na mesma que eu.. F... olha vou te contar (outra musica) não é mole não correr como uma loca e ainda por cima correr como uma loca 2 vezes...
Após o incentivo da mulher, quase matar minha mãe de susto porq atendi ao celular bufando, fazendo ela pensar em um tarado correndo atras de mim, cheguei na estação de Itaquera (não antes de pegar o metro novamente, usando o ultimo fio de energia que me restava... ficar om um coração batendo mais q bateria de escola de samba, e ter as pernas.. que pernas? nem te conto, estavam num nivel que nem acho palavras de tanto que doiam, fora a fome que a essa altura fez com q meu estomago ja estivesse nas costas (vai ver foi por isso que eu não aguentei correr, todo mundo sabe q saco vazio não pare em pé muito menos corre)...
Meu pai foi o heroi da noite pois me resgatou daquele lugar com o fusca que ele tinha que eu odiava mas q sempre me ajudava nessas horas me levando cansada, com fome e com uma vontade loca de falar palavrão mas AINDA SIM linda, sã e salva a minha residência..sobrevivi para contar a historia.. e que historia rs..

Beijos